O aumento da expectativa de vida para a mulher alagoana é um dado positivo apresentado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com os estudos, nos últimos 30 anos, o aumento foi de 15 anos, passando de 58,84 em 1980 para 73,97 em 2010. A taxa para os homens também apresentou um acréscimo de 12 anos. Em 1980, a expectativa era de 52,73 e passou para 64,6, em 2010. A estatística foi divulgada nesta sexta-feira (02).
Para o sociólogo Sérgio Coutinho, dois fatores contribuíram para o aumento da expectativa de vida para as mulheres: uma melhor alimentação e o acesso aos programas de saúde voltados para elas. Sobre a diferença entre os dados de homens e mulheres, Coutinho explica que o sexo masculino está mais exposto aos variados tipos de violência.
“A violência que as mulheres sofrem é a agressão e violência sexual. Elas ficam tão expostas. Enquanto os homens são mais vitimizados”, acrescentou.
Porém, o sociólogo alerta, que de acordo os dados do Índice do Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do Brasil, as mulheres podem ter o tempo de vida prolongado, mas sem qualidade. O IDHM apontou Alagoas como o pior estado brasileiro em desenvolvimento humano, com índice de 0,631. “Isso mostra um contraste entre esses dados divulgados”, pontuou.
Os critérios da ONU para elaborar o IDHM são a longevidade, educação e renda da população, e os dados são referentes ao Censo do IBGE de 2010, mas foram compilados em 2013.
Entre 50 os municípios brasileiros com pior IDHM estão Inhapi, Olivença, Olho D’Agua Grande, Mata Grande e Roteiro. Já Maceió, com IDHM de 0,721, tem alto desenvolvimento humano. Arapiraca, com IDHM de 0,649, tem médio desenvolvimento humano.
Do Cada Minuto
Postado Por:Se Liga Inhapí.
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